Defender a <i>EMEF</i>

A cé­lula do Par­tido nas ofi­cinas do Bar­reiro da EMEF con­testa, num co­mu­ni­cado de 30 de Agosto, a ces­sação de con­tratos de tra­balho a jo­vens tra­ba­lha­dores que, re­alça, são «im­pres­cin­dí­veis para a con­ti­nui­dade do tra­balho nas ofi­cinas». Os co­mu­nistas de­nun­ciam ainda o que con­si­deram ser o «agra­va­mento das in­jus­tiças nas ofi­cinas e o de­sin­te­resse da ad­mi­nis­tração» na­quele pólo que, con­si­deram, tem que ser de­fen­dido.

Até aos anos 80 tra­ba­lhavam nas ofi­cinas do Bar­reiro cerca de mil ope­rá­rios, res­tando hoje apenas 200. Estas al­te­ra­ções, acres­centa o PCP, apenas ser­viram para «re­duzir postos de tra­balho, pôr em causa os di­reitos dos tra­ba­lha­dores, au­mentar as re­ga­lias apenas para um nú­mero re­du­zido dos vin­cu­lados à em­presa – a ad­mi­nis­tração – e pôr em risco a con­ti­nui­dade deste pólo que é es­tra­té­gico para o con­celho do Bar­reiro e para a eco­nomia na­ci­onal».

A cé­lula do Par­tido en­tende que o que se pre­tende com o PEC, que prevê a pri­va­ti­zação desta em­presa, é, «uma vez mais, agravar a ex­plo­ração sobre os tra­ba­lha­dores e re­duzir as fun­ções do Es­tado», sendo que o «falso e já velho ar­gu­mento do con­trolo e re­dução da des­pesa pú­blica não visa mais do que en­tregar tudo o que é ren­tável de mão bei­jada ao grande ca­pital». A pri­va­ti­zação da EMEF, con­si­dera, «cons­titui mais um aten­tado contra os di­reitos dos tra­ba­lha­dores, os in­te­resses das po­pu­la­ções e a so­be­rania na­ci­onal».



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